sexta-feira, novembro 4

Palmas para o tolo.

Palmas, palmas para o tolo,
Ele se mostra tão sábio e ensina as pessoas a como conseguir a vida que brilha(como se essa, de algum jeito pudesse existir);
tão tolos quanto o tolo, é quem acredita nele.

Pessoas - Todas em um longo corredor, andam na mesma direção
seus costumes, seus hábitos, suas roupas, suas vidas
não são suas, são moldadas.
Criadas por alguém que esta longe de ser você
O que são elas?
De cara digo que não é você!
Interpretanto um papel vinte e quatro horas, sim!
Abaixados, acorrentados com espinhos que sangram a garganta, ferem o ego, mas ainda assim, sem falar nada.
Mantemos a postura; Nossos olhos não encaram as pessoas, as mãos evitam tocar o que desejam para não serem mal vistos, as palavras não saem como deveriam por uma educação exigida - somos hoje, nada do que somos de verdade.
Nós, como qualquer animal, queremos saciar nossas necessidades, temos raiva, afeto, desejos e vontades.
Como um leão que dorme, come, mata quando contrariado e acasala, Vive!
Um homem, hoje, mal dorme, mal come, não rebate a vida como gostaria e ainda usa seu sexo como uma ferramenta de exibição. Acha que vive.
E o tolo, o mais sábio de todos, com tudo que precisa para sua vida de glória, faz dos outros que o seguem como animais vendados que trabalham arduamente por um pedaço de carne e honra; falsa honra. falsa glória. Tão falsa que nem eles percebem serem enganados - Por si mesmos.
Nascemos iguais, sem roupas, com fome e chorando; Todos nós
e por uma contradição sem explicações, as coisas que mais temos vergonha de mostrar são essas: nosso corpo, nossa fome e nossas lágrimas
Não podemos ser vistos nus, pedindo um prato de comida ou chorando, a humilhação é grande demais para suportarmos.
Benditas são as crianças, que sem vergonha nenhuma pedem o que precisam, choram e dormem sem culpa. Gloriosas.


O amor não importa mais, importa o que que com o nome dele podemos ganhar
As pessoas já não importam mais, importa o Eu, somente o eu.


Os olhos não brilham mais.