Eu preciso me confortar de tudo que corre em mim
Me confortar
Me conformar.
Tudo corre lá fora, nos dias que passam tão rápidos e não vejo
Se não abro a janela, aqui corre sem pressa
Por mais contraditório que seja, ainda assim, sem pressa.
Me puxa pro mundo que eu quero ver
e saio, vejo, provo dele
O salgado, o amargo e o doce
Dos três eu prefiro todos
Prefiro tudo que eu provei
vai ficar aqui, pro bem e pra mim.
Segredos contados e mentidos de tempos que nem existiram
Eu mesmo acredito neles as vezes
No que contei e que fiz
Não fiz, nem perto disso
E acredito mesmo assim.
Sem sentido tudo corre lá fora, aqui parada eu vejo quantas gotas De água descem por dentro do copo
Uma, duas, as vezes três
Descem e param
Assim como tudo que cai;
Meu corpo que cai
e se eleva,
Sem pressa, no tempo que precisa
Sem a necessidade de aparecer, mostrar e ser o que querem ver
Eu tenho, me tenho, e sei o que há em mim
É só o que preciso ter.
Me confortar
Me conformar.
Tudo corre lá fora, nos dias que passam tão rápidos e não vejo
Se não abro a janela, aqui corre sem pressa
Por mais contraditório que seja, ainda assim, sem pressa.
Me puxa pro mundo que eu quero ver
e saio, vejo, provo dele
O salgado, o amargo e o doce
Dos três eu prefiro todos
Prefiro tudo que eu provei
vai ficar aqui, pro bem e pra mim.
Segredos contados e mentidos de tempos que nem existiram
Eu mesmo acredito neles as vezes
No que contei e que fiz
Não fiz, nem perto disso
E acredito mesmo assim.
Sem sentido tudo corre lá fora, aqui parada eu vejo quantas gotas De água descem por dentro do copo
Uma, duas, as vezes três
Descem e param
Assim como tudo que cai;
Meu corpo que cai
e se eleva,
Sem pressa, no tempo que precisa
Sem a necessidade de aparecer, mostrar e ser o que querem ver
Eu tenho, me tenho, e sei o que há em mim
É só o que preciso ter.
Trago, agora que te achei na minha paz de um dia
O som, de tudo que eu queria ouvir, ouvi hoje
No tom, no modo que parece a ser dito
Senti do fundo o que gostava e gosto
Saindo de outra boca, sem ser a de costume
Não minha, nem tive, nem tenho
Mas parece, nos olhos e no que fala
O novo sem ser o que eu sei que é
Me tem.
O som, de tudo que eu queria ouvir, ouvi hoje
No tom, no modo que parece a ser dito
Senti do fundo o que gostava e gosto
Saindo de outra boca, sem ser a de costume
Não minha, nem tive, nem tenho
Mas parece, nos olhos e no que fala
O novo sem ser o que eu sei que é
Me tem.
No que quero que veja,
Provando por dentro, um gosto do fundo
Do que existe de verdade
Que em mim aquece tão forte hoje que vi.
Mudando no modo que vê o dia, os sons e a noite aqui
Que vi ai, de uma outra janela que não era a minha
Estava lá, não você
O que me lembra, te lembra;
Que os olhos devoram, o corpo e os sentidos
Os meus sentidos e o seu corpo
de verdade, sem nenhuma metáfora de livros que mudam as palavras Pra algo melhor e soe mais bonito
sendo que o que temos na verdade, não tem como ser mais bonito.
A imagem que tenho do dia, do dia se hoje. O único dia.
Faz viver, acordar o que existe aqui
Dentro, dele, de mim;
Já tenho os traços há tempos
Mas hoje, só hoje eu vi, enxerguei eles
Querendo por hora te-los aqui
Olhando pra dentro do que há em mim.
E corre, transborda, quase que explode
O medo da hora da morte
Mesmo estando tão longe, que penso ter tudo antes
Aconteça na hora que for, queria agora, agora que olho querendo Ter de verdade.
Dentro, dele, de mim;
Já tenho os traços há tempos
Mas hoje, só hoje eu vi, enxerguei eles
Querendo por hora te-los aqui
Olhando pra dentro do que há em mim.
E corre, transborda, quase que explode
O medo da hora da morte
Mesmo estando tão longe, que penso ter tudo antes
Aconteça na hora que for, queria agora, agora que olho querendo Ter de verdade.
Desejo, sem o medo que tenho de costume
O momento que chega sempre
Do êxtase, do auge dos sentidos,
Grita e se faz querer,
Nos olhos de desejo, no calor que fez padecer,e me fez querer, te Fez fazer
Fizemos.
O momento que chega sempre
Do êxtase, do auge dos sentidos,
Grita e se faz querer,
Nos olhos de desejo, no calor que fez padecer,e me fez querer, te Fez fazer
Fizemos.
Meu templo, cansado por hoje
Se abre a espera do forte,
Não temo a hora do corte
Hoje
Só espero e quero
Desejo com sorte
e não acredito quase nunca
Mas só hoje desejo
Por querer só hoje
Te ter na minha janela de corte