quinta-feira, novembro 3

- A menina dos homens -

   [.] Andava pelos homens, os quais já a conheciam pelo corpo, já tinham a usado, da forma como queriam. Muitos já andaram em suas águas.
Dela, fumaça e o olhar fixo para baixo era apenas o que todos podiam ter. Mais nada.
Ela não era mais um templo, não era mais seu próprio mistério.
Mesmo desvendada e usada por muitos,  ainda sim era sagrada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário