quinta-feira, julho 11

Mais uma vez.

  Vi o sangue correr pelo canta direito da minha boca
Achei que iria morrer ali. Uma dor tão insuportável se fazia dentro de mim
O mal estar. Queria me sentir bem, de pé. Não queria está ali.
.
Sempre estranho é melhorar, de alguns tempos que fazem do seu corpo uma casa do peso
Quando a dor começa a passar, a calma e o sereno começam a voltar
É sempre estranho o sentir de volta, o bem, o poder voltar caminhar.

Eu me rendi ao que eu fazia jorrar para fora mim;
E coloquei sem receio de arrependimentos palavras enfim que tinha achado que só diria no fim.
Bobagem. Não machucou tanto assim.
O que estava doendo era real. Físico.

Assim, penso nas crianças que sentem tamanha dor
- e não vêem na vida um anjo de branco vindo para ajudar.
Vejo o medo que tenho quando horas de dor começam me fazer chorar.
Rezo e tenho a certeza de que aquele Ser está por mim, me faz viver.
Olhei minhas mãos, minhas garrafas d'água, o que eu podia precisar e comprar. Podia ter.
Melhorei. Mais uma vez.

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