domingo, julho 28

Xibalba

Da seiva branca vagarosamente vem. Imperceptível.
Da pálida pele quase sem reflexo, de tons de rosas. Trás a vida.
Eternamente.

O todo, de tudo nunca se perderá.
O que se sente, o que pensou, quem um dia viu; e só um dia. Ficará.
 Sempre.

O que é forte de verdade não há cimento que possa concretizar
Que tem raiz, em um ano ou em tantos, um buraco abrirá.
Uma árvore da vida. Leva a paz e deixa o que precisa ficar.

E não a quem possa impedir, tamanha é a vontade de precisar nascer
A folha, uma qualquer, seja onde for; logo se fará ver.

Xibalba - Tão breve, tão grande sua vida. Se faça florescer.

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