segunda-feira, setembro 17

Tem que ser pra não durar.



O que então a não aquilo o que você dizia sentir.
Por que não?
O que não, a falta de amor, mas gostando do quão ruim era? Você entende que não poderíamos. Ou ainda não.
Te quis, inventei para tanta gente; menti para mim. E como.
E apesar de você desprezar tudo o que era bom; eu deitei e fiz como queria; Dirija, dirija. Não!
Desde aquele tempo.

Aprendi desde cedo a ter medo do sol, não me aponte então, não iria durar. Incendiando meus olhos. Não venha me dizer que era só uma chuva. Era você quem queimava. Ou é.
Não acordamos pela manhã, achei não ter acontecido; Algo seu estava em mim ainda.
Pelas altas horas de uma noite qualquer, você quis.
Não vou mais às ruas.

Não acho que isso é certo. Orgulho meu – tolice de ambos.
De dizer o amor, amor, amar. Nada disso, era só meu homenzinho de brincar. Ainda quer?
Era o que você queria, explorar meu mundo. Tentou, fez o que pode, trabalhou pesado a noite toda. Tão dentro.
Não minta que não existe mais, tudo o que quis ser, fui eu que ensinei.

Vesti preto, você com ela; Cantei para os dois, olhando só na sua direção. Ouvindo, ouvindo – Você não esperou. Levantou, saímos, ela se foi dali, como de certo iria acontecer. Nos molhamos.
Você me disse ter chorado, então não me acorde de manhã.


Não gosto de onde você vive
Nossa porta está sempre rangendo
Eu disse: Não te quero, mas volte sempre.
Chore para mim, dizendo o desespero, que tem sangrado; Gosto assim.


Se quebre, me queime. 
Cansei dos bons amores que duram e não doem até o fim.