domingo, setembro 1

Uma Vez no Horizonte.


 Não faço idéia do que se passa ai dentro desse seu mundo Repugnância de tudo que vê aqui fora
Seus três pensamentos. Conheço os três.

Puro, limpo e sem figura real
São dois buracos negros e fechados que não mostram nada
E já que está sozinho, volte pra casa.

Seu corpo é mas forte do que pensa, mas sabe.
Se fecha com a força que sabe que tem
Abre suas vontades impuras pra quem quiser
Prova delas, sem medo ou vergonha
Grita como quer e como precisa. Tem.
Sórdido e obsceno
Mas não as deixa ir além disso. É só o que tem a oferecer
O que há por trás disso ninguém sabe
Sem medo, fale comigo.

Ja teve algo real dentro dessa parte central da esquerda? Alguém ja usou? Alguém ja ousou?
Mesmo depois desse tempo todo permanece andarilho.

Seu lado brutal, grita e pede para verem o que você é
E ouvirem o mundo - o que o seu Eu precisa
Se mostra aberto, totalmente aberto.
O lado desejável, voa com a voz mais doce que já ouvi    Excita e acaricia quando estou lá. Não temo.
Só temo ser o que já fui e não sei ser.
Desvencilha. Me vejo - você é o mesmo.

Deveria ter aprendido com o silêncio
Quando você me escarmentou. Lá no horizonte.


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