sexta-feira, setembro 27

A Tristeza é a Ilusão em Esperar Algo Que Foi e Nunca Irá Voltar

Antes Eu
Depois você.
Eramos imaginar, hoje só não mais.

É um buraco que se cava dentro da própria pele numa tentativa de poder voltar ser
Rasgando-se em pedaços que caem e ao secarem viram flores
E só conseguia sorrir quando te via dando um até logo que duraria muito tempo.
Olhamos para o chão e o que parecia poder ser real não estava assim tão distânte de nós
Mas fomos fracos e nunca aceitamos que deveriamos continuar.

Nosso coração então continuou para sempre infantil e sem rumo.


Prometemos não nomear os dias nem as noites
Quando acontecesse seria a memória inflamada durante os anos que seguiriam
Deixamos o amor ferido guardado dentro de algum lugar muito fundo a não ser revirado
E aprendemos a ver o Sol em cada novo dia que se fazia amanhecer. Em ter. Nos ter.
Gostamos de viver o pouco de tão pouco que sempre se escondia na luz de alguma estrela
Em um dia que pareceria surreal mas só era uma tarde de outono bem vivida.

Não me dizia mais nada que queria não dizer.
Não me fazia mais nada que pudesse fazer nos achar.
Escondia dizendo que não doia o que tanto se fez machucar.
Olhava para o alto de um Céu onde sabia que iria me encontrar.
A tristeza é a ilusão em esperar algo que foi e nunca vai voltar. Nunca.
Nos preservando de algo que temos certeza de que existiu e não devemos mudar.

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