domingo, agosto 4

Onde For Estelar

Tentando fazer não mais precisar do que acho que quero. Mas nunca o que preciso.
Não perder o que realmente vale. Se foi para longe demais. Além do que enxergo.
Luzes me guiem para casa, e me façam chegar confortável. Cair cansada e dormir profundamente.
Tão bom e raro é quando acontece.

Amando e tendo que deixar ir - se não tentar nunca saberá.

Fixe meus ossos mais fortes dentro de cada memória. Tudo que for bonito
E lembrar de cada lágrima que cair, pro bem ou para o que tiver sido ruim.
De rosto molhado por tantos dias - Quantas horas?
Ás vezes acontece, se perde algo que não se pode repor.

Venha ver o mundo aqui fora que diz amar. Você não sabe o quanto amável é.
Quebre os dias em muitos pedaços, para que partes sejam esquecidas, outras sempre lembradas.
Nunca ninguém disse que seria fácil. Me leve para casa - Onde for estelar.

Ficar se perguntando o que pode ou não acontecer - Álgebras. Álgebras.
Fingindo dizer sempre o que odiaria ouvir, tão sem porquês.
Nunca ninguém disse que seria tão difícil.

A ciência em cada parte de tempo que se desperdiça é tão pobre
De chorar num final cinza e não mais poder voltar. Então fique. Não faça sempre ser tão pouco.
Ouça alto, tudo que for alto o bastante que valha ser ouvido, meu amor.
O que for azul, o que brilhar, o que fizer lembrar. Sempre, sempre.
Como fomos. Somos.

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