Ele havia começado à temer a vida por esses dias
O medo do que não conhecia
A febre dos dias que não saberia
Pensou ele, perder tudo do mundo dourado, criado dentro da feição de uma menina irreal
Talvez sua conquista fictícia do que muito se iludia achar ter
O medo, do planeta que fizera sem nada avisar, sombra na vida do menino que se fez crer
Sabia ele, pertencer a um vagão do qual não mais sairia
A Luz dos olhos da qual amava não mais abriria
Com isso, era de seu conhecer, que para sempre
[Dentro dos olhos em branca luz de branda e eterna agonia, seu corpo e alma para sempre lá estaria.]
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