quinta-feira, abril 18

O futuro passado na contramão.

 Deveriamos usar as mesmas roupas e dividir o mesmo lugar para morar.
Nós, plantando ao frio da manhã nossa própria comida na terra
Depois quer acordarmos com o Sol mais brilhante em nossos olhos.
A casa que tem o cheiro da madeira mais pura - O som do vento, e só dele. Enquanto o dia passa.
Estamos envoltos, na melhor lã.
Ouvimos um pássaro que se atreve a cantar para um único raio de luz
No gelado do final de tarde que vem da nuvem mais alta que se vai com o ar.

Do dia em que eu acordar tendo raiva do mundo e olhar para tudo o que temos ao nosso redor
Assim, logo esse pensamento ruim ir embora.
Da noite em que você chorar na varanda, dizendo se arrepender do que não foi
E eu te dizer que não há com o que se preocupar. A Lua ilumina a escuridão de onde vivemos.

O filho quer, querendo que pareça a mim.
E meu querer que ele tenha seu coração -  O que me falta, pois já o tens.

Você esquece por anos que se apaixonou por uma menina certinha que sonhava ter o mundo.
Eu esqueço por anos que você era um menino que brilhou.
Você lembra que sempre vai amar o que conheceu em mim. E eu sempre o que peguei de ti.

Nosso amor, que por tanto foi em vão.
Eu pinto, desfaço e caso, sempre na contramão
Mas amo. Mesmo dizendo que não.

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