domingo, novembro 4

Vou mentir pra mim.

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Do que falar?


Do que eu lembro? Ou não esqueço.

Tentei hoje, por inocência, não estar no mundo, não ouvir nem falar com ninguém.
Queria entrar em paz, com essa cabeça que há alguns dias tem me atormentado tanto. Sozinha.
E por essa paz que tentei buscar, a fundo fui pegar coisas que não estavam circulando por sempre nessa memória. Falha minha.


O que fiz? Pra quê?
Algo estúpido!
Não pegue algo que gostou para ler. Nunca.

Sou?

To tentando escrever isso aqui:





Ele existe? Sim! Pra sempre vai existir.
Meu.


Os outros, estiveram ali? Acho que não.
Por um tempo, se foram, ou logo se vão.
Se fiz mal, já fiz.


Do que li; Um não contei o que gostaria, um não falei a verdade, outro nunca sei.
Euforia! euforia!
Vai estabilizar.

-


Estou me vendo em uma gota, prestes a cair
Vou morrer? Vou brilhar? 

Só continuar.
É de sorrir, de chorar. Temo as vezes não conseguir mais acreditar.
Em nada, em mim.
Sempre penso que é cedo pra dizer que é o fim.
Medo de olhar pra fora e saber o que não existe mais.
É assim?

Tem luz? não tem?
Só eu, sem ninguém.
Chorei, chorei; Hoje não sei quantas vezes, mas muitas eu chorei.
Amor? Não tem!

To cortando minha vida para outro alguém
Vai estar lá, bem? Te espero há tanto, tanto.
Escrevo, apago
Orgulho em mim
Já senti sim;


Se fui, voltei.


Meu único, corri uma vida e não percebi que você nascia em mim. Não mais vai sair.
Tão feliz em te ver, eu te perdi tanto.
Longe, não quero nunca que suma pra mim.
Me iludo, gosto e abuso de tudo, mas volto, sempre pra mim. Sei que só consigo viver assim.

Se amo? ...Tenho até medo disso criado dentro de mim.
Sempre, pra sempre. Ondas tem me levado para o fim.
Não vou. Ainda preciso de você aqui.



Perder e mentir. 
Vou mentindo pra mim.