segunda-feira, maio 7

.Pensamentos de um guerreiro. [1]


As novas noites surgem, são tranquilas, frias e silenciosas
cobrem meu rosto que gela como um manto puro da natureza
e me mantenho forte e fixo na terra como uma bela arvore.

Dos elementos que tenho abaixo do céu, da luz, eles conduzem uma força dentro de mim, calma, porem árdua.
Alcanço o esclarecimento e a sabedoria de acordo com o que mantenho limpo e quieto no meu coração. O mundo se revira lá fora, mas aqui em minha cabeça, mantenho a paz que busco e que aprecio há tanto tempo. Minha observação é como um ser livre que respira e sente o ar, ouve o ar, que vem e logo se vai.  

Amparo-me, desvio, pressiono e empurro o que há de bom e pior em mim, me liberto do que não preciso e mantenho apenas aquilo que me da força e equilíbrio.

Avanço e recuo como se temesse a mim mesmo, sem temer. Me conheço a cada dia que acaba, a cada momento calmo e sábio só para mim. Esvazio meu peito, junto minhas mãos a sensibilidade do ar, sinto unir meu interior ao meu exterior.

Minha fé, a cada gole de chá. Meus pés, a cada vez que eu golpear. Meus olhos atentos, a cada vez que eu olhar. Meu mundo, enquanto eu estiver lá.