As
novas noites surgem, são tranquilas, frias e silenciosas
cobrem
meu rosto que gela como um manto puro da natureza
e me
mantenho forte e fixo na terra como uma bela arvore.
Dos
elementos que tenho abaixo do céu, da luz, eles conduzem uma força dentro de
mim, calma, porem árdua.
Alcanço
o esclarecimento e a sabedoria de acordo com o que mantenho limpo e quieto no
meu coração. O mundo se revira lá fora, mas aqui em minha cabeça, mantenho a
paz que busco e que aprecio há tanto tempo. Minha observação é como um ser livre
que respira e sente o ar, ouve o ar, que vem e logo se vai.
Amparo-me,
desvio, pressiono e empurro o que há de bom e pior em mim, me liberto do que
não preciso e mantenho apenas aquilo que me da força e equilíbrio.
Avanço
e recuo como se temesse a mim mesmo, sem temer. Me conheço a cada dia que acaba, a cada
momento calmo e sábio só para mim. Esvazio meu peito, junto minhas mãos a
sensibilidade do ar, sinto unir meu interior ao meu exterior.
Minha fé, a cada gole de chá. Meus pés, a cada vez que eu golpear. Meus olhos atentos, a cada vez que eu olhar. Meu mundo, enquanto eu estiver lá.
Minha fé, a cada gole de chá. Meus pés, a cada vez que eu golpear. Meus olhos atentos, a cada vez que eu olhar. Meu mundo, enquanto eu estiver lá.