quinta-feira, abril 17

Inteligên(ele)cia

É de uma forma dura, quase brutal que me interessa saber
E todos esses pensares, dos seus pesares, apesar de mal conheceres a ti
Gosto por suas coisas, suas escolhas e todos os teus enfins
Temo por sua negligência, da impaciência um dia chegar ao fim

Gosto pela forma que anda, como se equilibrasse o mundo em que pisa
A forma que fala, que olha e que se esquiva
Ávidos - seus olhos ávidos que gosto de ter
Que correm páginas, livros, paisagens nas pessoas que habitam dentro de você

Ele teima na razão que crer ter
Ele busca saber do que já sabe e o que não sabe quer entender
Ele chora e sorri como uma criança junto a mim, como se eu não fosse perceber

Porque foi tão repentino, tudo que nos fez acontecer
Porque foi tão verdade, a forma que nos fizemos conhecer
Por estar sendo sempre mais; em saber mais sobre tudo que lhe ensino e aprendo de você

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